Bem do lado da entrada do parque. Na verdade, essa área verde à direita já é parte do parque.
Voltamos por uma estradinha bastante sinuosa (o que não é difícil por aqui), mas a vista compensa: dá pra ver a cidade de cima, e boa parte do lago.
Como eu sei que a curiosidade de algumas pessoas é assustadora, resolvi deixar bem claro como são os arredores: Como podem ver, moro muito perto da faculdade (pra ir passo embaixo da linha do trem, por uma ruazinha escondida atrás das arvorezinhas e não por essa rua com os cartazes). De onde tirei a foto, à esquerda fica o Esselunga e um pouco atrás de mim a estação. As passarelas facilitam bastante, principalmente porque pra subir tem elevador - exceto a da entrada do supermercado, que tem escadas rolantes (que, por sinal, só ligam quando alguém vai usar, graças a um sensor, o que eu achei fantástico).
Essa é a minha metade do quarto que divido com o mexicano. Os móveis já existiam todos, o cobertor me foi doado (ótimo, não precisei gastar com isso. E é um cobertor muito bom, de casal, mas muito pesado!), o porta-fotos foi presente de amigos queridos. Era pra pendurar no teto ou na parede, mas como não podemos fazer furos no apartamento, improvisei nos ganchos que havia sobre a cama mesmo... Um dos computadores na mesa é da Dani, que tirou a foto. O mapa na parede é da região do Lago de Como e foi o mexicano que colocou.
A metade "mexicana" do quarto (a cama fica mais bonita com o edredom). Olhando pra fora, dá pra ver o pátio do condomínio. Tem uma pequena sacada também, comum aos dois quartos.
À essa altura do blog a ordem cronológica já não é mais possível. Então, depois de narrar as aventuras do último domingo e de falar da moradia, passo a uma semana antes, quando fomos de barco (a Dani e eu) pra Bellagio, uma cidadezinha também às margens do Lago de Como, porém mais sofisticada (= mais cara), com mais turistas e onde diz-se poder encontrar o George Clooney, que tem casa aqui no lago. Com ou sem George Clooney fomos pra lá, que pra mim o que importava era a cidade mesmo (já pra Dani...). Pra ir há 3 opções: um barco que vai direto (45 minutos), um outro que vai parando (2 horas) e o ônibus, que vai por uma estradinha sinuosa (não disse que era comum?) acompanhando o lago. Decidimos ir com o barco lento, pra apreciar a vista e tirar fotos (e no tempo livre procurar a casa do George), e voltar de ônibus, que é mais rápido e barato. Pois bem. Apesar de aquele dia estar meio embaçado (ou nublado, ou simplesmente foggy como a gente chama, mas isso vem do inglês...), tiramos fotos boas. Seguem:
Eu e a Dani no barco geriátrico (só tinha velhinhos no barco!), saindo de Como. E lá vamos nós...
No caminho, tem essa casa (Villa del Balbianello). Diz a Dani que é a casa onde foi gravada a cena do casamento de Star Wars II - Ataque dos Clones. É muito bonita!
São 2 horas de barco... é claro que eu tirei muitas auto-fotos!
O caminho é todo bonito, algumas partes em especial. Achei interessante essa cena dos barcos parados em frente à igreja, e imaginei as pessoas chegando de barco para o serviço (culto, missa, sei lá que tipo de igreja é essa).
Finalmente chegamos a Bellagio. Esse prédio no centro da foto é um hotel. Aliás, acho que todos os prédios da foto são hotéis...
A cidade em si é meio parecida com Como. O bom mesmo é que tem algumas "praias", onde é possível nadar (no verão, claro). De qualquer jeito é bonito. Mas quanto a nadar... é outra história!
Uma coisa que me assusta em Como é que tudo fecha muito cedo. Por volta de 20h00 as ruas vão ficando desertas, e às 22h já não tem ninguém. Esses dias a Dani riu na minha cara quando perguntei se tinha algum supermercado aberto 24 horas! Ok, ok, não estamos em São Paulo mesmo né. Claro, essa cidade tem 70 mil habitantes. Apesar de tudo é seguro andar à noite, então estamos sempre arrumando alguma coisa pra fazer. Já que está esfriando cada vez mais, é muito freqüente a vontade de ir tomar um chocolate quente ou café perto do lago. E a gente acaba fazendo mesmo isso, hehe. Não só a Dani e eu estamos sempre dispostos pra ir a qualquer lugar, mas quem também tá sempre afim é a Carol, uma amiga da Dani. Essa semana fomos tomar chocolate quente. Pra variar, fotos:
Esse é o café na beira do lago onde tem um chocolate quente maravilhoso!!! E também é um lugar muito agradável, parece um chalezinho.
Mais uma na beira do lago (apesar de não dar pra ver). Adoro tirar foto com vento no cabelo! Ainda mais com gente fazendo graça que te faz rir desse jeito! Às vezes eu acho que não é graça, é estágio avançado de loucura...
Bom, hoje foi mais um dia na lavanderia (dessa vez sem fãs). E mais um dia sem trabalho também. Desde que cheguei estou procurando, já deixei currículos em restaurantes, hotéis, até supermercado. Além de tentar estágio em algumas empresas. Até agora nada. Pra completar descobri essa semana que legalmente preciso de um documento que estou esperando receber (todo mundo que vem pra cá recebe), e que pode demorar de algumas semanas a alguns meses! Não sei quanto vai demorar, nem sei quando consigo um "bico", mas sei que no final vai dar tudo certo. Talvez não consiga passar meu aniversário em Paris como eu sonhava, nem comprar nenhuma das roupas chiquérrimas que vejo todo dia nas ruas, mas de qualquer jeito estou feliz, porque as coisas necessárias não me faltam em nenhum momento. Assim posso continuar tendo esse sorriso visto acima, e aproveitando todas as bênçãos que Deus tem me dado. Hoje eu li algo muito interessante. O autor discorria sobre verdade, sobre fatos. Chegou a citar Churchill:
"Caminho aliviado, partindo do mar agitado da Causa e Teoria, pisando o chão firme dos Resultados e dos Fatos." (Winston Churchill, Familiar Quotations, ed. John Bartlett, p. 868.)Salientou também que tratava não de fatos sobre os quais se discute mas ninguém utiliza nem precisa conhecer, mas daqueles que trazem confiança. Verdade sólida, fundamental e essencial, que nos dá coragem. A Verdade, a Palavra de Deus. Por exemplo:
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Evangelho segundo João, capítulo 3, verso 16.
Por essa verdade posso crer no Filho de Deus, Jesus. Posso crer também na vida eterna, que já citei na última postagem. Um brasileiro vive em média cerca de 80 anos. Mas o que é nosso tempo de vida se comparado à eternidade? Onde termina a eternidade? O infinito? Pior ainda: a eternidade sem Deus.
Essa decisão, porém, se toma nesta vida. A decisão de crer ou não no Filho de Deus. Uma decisão que pode trazer propósito e realização a este tempo curto porém necessário que chamamos de vida, o qual não podemos, por nós mesmos, aumentar nem diminuir.
Até a próxima, se Deus quiser!